Terapias compressivas no tratamento de úlcera venosa: estudo bibliométrico

Autores/as

  • Júlia Teixeira Nicolosi Autor/a Enfermeira, Mestre de Enfermagem pela Universidade Guarulhos, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Docente do Departamento de Saúde pela Universidade Nove de Julho, SP, Brasil
  • Silvana Cereijido Altran Autor/a Bióloga, Mestre em ciências pela Universidade de São Paulo, biologista no Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.
  • Jéssica Piro Barragam Autor/a Enfermeira, Especialista em enfermagem clínica e cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.
  • Viviane Fernandes de Carvalho Autor/a Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Vice Coordenadora do programa de Mestrado em Enfermagem Universidade Guarulhos, São Paulo, Brasil.
  • César Isaac Autor/a Médico, doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - médico responsável pelo Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04-F Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

Palabras clave:

úlcera varicosa, Dispositivos de Compressão Pneumática Intermitente, Meias de Compressão, Bandagens Compressivas, Cicatrização

Resumen

Introdução: Úlceras de origem venosas são lesões cutâneas que geralmente acometem o terço inferior das pernas. O tratamento
dessas feridas é dinâmico e depende da evolução das fases da reparação tecidual. Esse tratamento inclui métodos clínicos e cirúrgicos,
sendo a terapia compressiva o método não cirúrgico mais frequentemente utilizado. Dentre as terapias compressivas, destacam-se as bandagens inelásticas e elásticas, meias elásticas e pressão pneumática intermitente. Objetivo: O presente estudo pretendeu identificar o perfil da produção científica nacional e internacional que descrevesse terapia compressiva e úlcera venosa classificando-o de acordo com: cronologia de publicação, procedência, periódicos em que estão publicadas, avaliação do “Qualis” — Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), distribuição da abordagem metodológica, análise do conteúdo das publicações e comparar, quando possível, os dados apresentados nessa revisão. Método: Estudo bibliométrico realizado nas bases de dados Medline, Lilacs e CINAHL no qual se utilizaram os descritores “Varicose Ulcer/therapy”, “Compression Bandages”, “Wound Healing” e o operador booleano AND entre os anos de 2009 a 2013. Resultados: Foram selecionados 47 artigos; a maioria publicada em 2012 (n = 12; 25,53%), nos Estados Unidos (n=14; 29,78%) e Reino Unido (n=14; 29,78%), em revistas de especialidade vascular (n=19; 40,42%), com avaliações A2 (n=13; 27,65%) e B1 (n=13; 27,65%). A maior parte da metodologia utilizada nos estudos selecionados era tipo “estudos clínicos” (n=30; 63,82%). Dentre os estudos clínicos e metanálises, apenas 30% (n= 14) apresentavam como objetivo principal avaliação da terapia compressiva e pretenderam estudar comparativamente eficácia de bandagens elásticas, inelásticas, meias elásticas, pressão pneumática
intermitente e ausência de terapia compressiva no tratamento de úlceras venosas. Conclusão: Há preocupação da comunidade científica
com a busca do tratamento eficaz para as úlceras venosas, porém a distribuição mundial de publicações é desigual. Evidenciou-se que
a terapia compressiva não é o objeto principal na maioria dos trabalhos selecionados, o que leva ao interesse em terapias adjuvantes
ou complementares a essa. Ficou evidente a necessidade da terapia compressiva, porém não há consenso sobre qual pressão deva ser utilizada para se obter melhores resultados na cicatrização; portanto, são necessários mais estudos que avaliem as interferências das
diversas pressões sobre o processo de reparo tecidual. Também há carência de estudos que comprovem a ação da pressão pneumática
intermitente com associações ou não de bandagens elásticas.

DOI: 10.5294/aqui.2015.15.2.11

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Biografía del autor/a

Júlia Teixeira Nicolosi, Enfermeira, Mestre de Enfermagem pela Universidade Guarulhos, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Docente do Departamento de Saúde pela Universidade Nove de Julho, SP, Brasil

Enfermeira, Mestre de Enfermagem pela Universidade Guarulhos, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,  Docente do Departamento de Saúde pela Universidade Nove de Julho, SP, Brasil

Silvana Cereijido Altran, Bióloga, Mestre em ciências pela Universidade de São Paulo, biologista no Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Bióloga, Mestre em ciências pela Universidade de São Paulo, biologista no Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Jéssica Piro Barragam, Enfermeira, Especialista em enfermagem clínica e cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Enfermeira, Especialista em enfermagem clínica e cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora do Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04 - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Viviane Fernandes de Carvalho, Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Vice Coordenadora do programa de Mestrado em Enfermagem Universidade Guarulhos, São Paulo, Brasil.

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Vice Coordenadora do programa de Mestrado em Enfermagem Universidade Guarulhos, São Paulo, Brasil.

César Isaac, Médico, doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - médico responsável pelo Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04-F Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

Médico, doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - médico responsável pelo Laboratório de Cultura Celular e Cicatrização LIM 04-F Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

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Publicado

2015-06-26

Cómo citar

Nicolosi, J. T., Altran, S. C., Barragam, J. P., de Carvalho, V. F., & Isaac, C. (2015). Terapias compressivas no tratamento de úlcera venosa: estudo bibliométrico. Aquichan, 15(2). Recuperado a partir de https://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/3994

Número

Sección

Artículos