Terapias compressivas no tratamento de úlcera venosa: estudo bibliométrico
Palabras clave:
úlcera varicosa, Dispositivos de Compressão Pneumática Intermitente, Meias de Compressão, Bandagens Compressivas, CicatrizaçãoResumen
Introdução: Úlceras de origem venosas são lesões cutâneas que geralmente acometem o terço inferior das pernas. O tratamento
dessas feridas é dinâmico e depende da evolução das fases da reparação tecidual. Esse tratamento inclui métodos clínicos e cirúrgicos,
sendo a terapia compressiva o método não cirúrgico mais frequentemente utilizado. Dentre as terapias compressivas, destacam-se as bandagens inelásticas e elásticas, meias elásticas e pressão pneumática intermitente. Objetivo: O presente estudo pretendeu identificar o perfil da produção científica nacional e internacional que descrevesse terapia compressiva e úlcera venosa classificando-o de acordo com: cronologia de publicação, procedência, periódicos em que estão publicadas, avaliação do “Qualis” — Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), distribuição da abordagem metodológica, análise do conteúdo das publicações e comparar, quando possível, os dados apresentados nessa revisão. Método: Estudo bibliométrico realizado nas bases de dados Medline, Lilacs e CINAHL no qual se utilizaram os descritores “Varicose Ulcer/therapy”, “Compression Bandages”, “Wound Healing” e o operador booleano AND entre os anos de 2009 a 2013. Resultados: Foram selecionados 47 artigos; a maioria publicada em 2012 (n = 12; 25,53%), nos Estados Unidos (n=14; 29,78%) e Reino Unido (n=14; 29,78%), em revistas de especialidade vascular (n=19; 40,42%), com avaliações A2 (n=13; 27,65%) e B1 (n=13; 27,65%). A maior parte da metodologia utilizada nos estudos selecionados era tipo “estudos clínicos” (n=30; 63,82%). Dentre os estudos clínicos e metanálises, apenas 30% (n= 14) apresentavam como objetivo principal avaliação da terapia compressiva e pretenderam estudar comparativamente eficácia de bandagens elásticas, inelásticas, meias elásticas, pressão pneumática
intermitente e ausência de terapia compressiva no tratamento de úlceras venosas. Conclusão: Há preocupação da comunidade científica
com a busca do tratamento eficaz para as úlceras venosas, porém a distribuição mundial de publicações é desigual. Evidenciou-se que
a terapia compressiva não é o objeto principal na maioria dos trabalhos selecionados, o que leva ao interesse em terapias adjuvantes
ou complementares a essa. Ficou evidente a necessidade da terapia compressiva, porém não há consenso sobre qual pressão deva ser utilizada para se obter melhores resultados na cicatrização; portanto, são necessários mais estudos que avaliem as interferências das
diversas pressões sobre o processo de reparo tecidual. Também há carência de estudos que comprovem a ação da pressão pneumática
intermitente com associações ou não de bandagens elásticas.
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