A fortaleza dos pacientes com doença crônica

Resumo

O estudo determina o grau de correla��o entre os níveis de fortaleza para a saúde e de ansiedade-rasgo numa amostra n�oprobabil ística de 200 pacientes. Os critérios de inclus�o foram adultos de ambos g�neros diagnosticados com doen�a cr�nica, com estudos de ensino primário e orientado. O Modelo de adapta��o de Roy foi o marco teórico da pesquisa. O desenho foi descritivo, transversal, corelacional. Foram utilizados o questionário de fortaleza de S. Pollock e a escala de auto-avalia��o de ansiedade-rasgo de Spielberger. A coer�ncia interna dos instrumentos foi aceitável, com um Alpha de Cronbach de.852 y.813, respectivamente. A recolha de informa��o foi levada a cabo em quatro institui��es de saúde situadas nos municípios de Tampico-Ciudad Madero, Tamaulipas, México. Foi aplicada estatística descritiva e de infer�ncia utilizando o paquete estatístico SPSS, vers�o 13. O rango de idade predominante foi de 45 a 64 anos (54%); o 55% foi de sexo feminino; o 48% tem estudos primários; cerca de 90% sofre uma doen�a metabólica. O coeficiente de co-rela��o de Spearman entre a fortaleza para a saúde e a ansiedade-rasgo foi significativo (-.570, valor -p.000). A maior parte da popula��o participante apresenta um nível moderado de fortaleza (83%) e de ansiedade (73%). A análise de regress�o múltipla revelou que a rela��o significativa entre estas duas variáveis n�o é afetada por a idade, o genro ou os anos de evolu��o da doen�a cr�nica. Os dados deste estudo indicam que os pacientes com doen�as cr�nicas t�m menor nível de ansiedade-rasgo quando apresentam maior nível de fortaleza. Esta situa��o demanda mais estudos de estes fen�menos na disciplina da enfermagem, que sirvam como apoio teórico-prático no desenho e melhoramento de protocolos de aten��o nesta dimens�o humana.