Hospitalizations due to Congenital Syphilis in Neonates: Associated Factors from the Prenatal Care Process
DOI:
https://doi.org/10.5294/aqui.2020.20.4.8Palavras-chave:
Sífilis, sífilis congênita, cuidado pré-natal, recém-nascido, doenças sexualmente transmissíveis.Resumo
Internações por sífilis congênita em neonatos: fatores associados a partir do processo da atenção pré-natal
Hospitalizaciones por sífilis congénita en recién nacidos: factores asociados desde el proceso de la atención prenatal
Objetivo: identificar os fatores associados às internações por sífilis congênita em neonatos, a partir das características da assistência pré-natal.
Materiais e método: estudo quantitativo tipo caso controle, realizado por meio da aplicação de questionário a 65 puérperas com seus bebês internados de julho a novembro de 2017. Os dados foram analisados mediante regressão logística, segundo o plano proposto na abordagem hierárquica.
Resultados: 20 % das internações foram por sífilis (casos) e 80 % por outras causas (controle). As variáveis risco de vulnerabilidade (p = 0,036), história prévia de infecção sexualmente transmissível (p = 0,006), uso do contraceptivo oral (p = 0,011) e paridade (p = 0,043) foram estatisticamente significativas. Também foram associadas à ocorrência do desfecho a ausência do parceiro durante a consulta (p = 0,028), a não realização de teste rápido para a sífilis (p = 0,035) e a atividade educativa para o parceiro (p = 0,033), além das variáveis do neonato: baixo peso ao nascer (p = 0,025), não estar em aleitamento materno exclusivo (p = 0,036) e não ter tido contato pele a pele (p = 0,043).
Conclusões: a sífilis congênita apresenta diversos fatores de risco para a sua ocorrência. Foi possível observar que as iniquidades assistenciais existentes no atendimento durante as consultas de pré-natal refletem diretamente na ocorrência desse agravo.
To reference this article / Para citar este artículo / Para citar este artigo
Pitilin EB, Gasparin VA, de Resende e Silva DT, Souza JB, Haag FB. Hospitalizations due to Congenital Syphilis in Neonates: Associated Factors from the Prenatal Care Process. Aquichan. 2020;20(4):e2048. DOI: https://doi.org/10.5294/aqui.2020.20.4.8
Recibido: 05/04/2020
Aceptado: 14/10/2020
Publicado: 04/12/2020
Downloads
Referências
De Souza RL, Dos Santos Madeira LDP, Pereira MVS, Da Silva RM, De Luna Sales JB, Azevedo VN et al. Prevalence of syphilis in female sex workers in three countryside cities of the state of Pará, Brazilian Amazon. BMC Infect Dis. 2020;20(1):129. DOI: https://doi.org/10.1186/s12879-020-4850-1
Costa CV, Santos IAB, Silva JM, Barcelos TF, Guerra HS. Congenital syphilis: Repercussions and challenges. ACM Arq. Catarin. Med [Internet]. 2017; 46(3):194-202. Available from: http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/94/191
Hong FC, Wu XB, Yang F, Lan LN, Guan Y, Zhang CL et al. Risk of congenital syphilis following treatment of maternal syphilis: Results of a congenital syphilis control program in China. Clin Infect Dis. 2017;65(4):588-94. DOI: https://doi.org/10.1093/cid/cix371
Cesar JA, Camerini AV, Paulitsch RG, Terlan RJ. Non-performance of serological tests for syphilis during prenatal care: Prevalence and associated factors. Rev Bras Epidemiol. 2020;23:E200012. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-549720200012
Heringer ALS, Kawa H, Fonseca SC, Brignol SMS, Zarpellon LA, Reis AC. Desigualdades na tendência da Sífilis congênita no município de Niterói, Brasil, 2007 a 2016. Rev Panam Salud Publica. 2020;44:e8. DOI: https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.8
De Oliveira SIM, De Oliveira Saraiva COP, De França DF, Ferreira Júnior MA, De Melo Lima LH, De Souza NL. Syphilis notifications and the triggering processes for vertical transmission: A cross-sectional study. Int J Environ Res Public Health. 2020;17(3):984. DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph17030984
Pitilin EB, Pelloso SM. Primary care sensitive admissions in pregnant women: Associated factors based on the prenatal care process. Texto Contexto Enferm. 2017;26(2):e06060015. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-07072017006060015
Lwanga SK, Lemeshow S. Sample size determination in health studies: A practical manual. Geneva: World Health Organization; 2001.
Victora CG, Huttly SR, Fuchs SC, Olinto MT. The role of conceptual frameworks in epidemiological analysis: A hierarchical approach. Int J Epidemiol. 1997;26(1):224-7. DOI: https://doi.org/10.1093/ije/26.1.224
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013.
Umapathi KK, Thavamani A, Chotikanatis K. Incidence trends, risk factors, mortality and healthcare utilization in congenital syphilis-related hospitalizations in the United States: A nationwide population analysis. Pediatr Infect Dis J. 2019;38(11):1126-30. DOI: https://doi.org/10.1097/INF.0000000000002445
Xiao Y, Li SL, Lin HL, Lin ZF, Zhu XZ, Fan JY et al. Factors associated with syphilis infection: A comprehensive analysis based on a case-control study. Epidemiol Infect. 2016;144(6):1165-74. DOI: https://doi.org/10.1017/S0950268815002344
Sheffield JS, Wendel Jr, GD. Syphilis in Pregnancy. Clinical Obstetrics and Gynecology [Internet].1999;42(1):97-106. Available from: https://journals.lww.com/clinicalobgyn/Citation/1999/03000/Syphilis_in_Pregnancy.15.aspx
Qayum M, Shaheen N, Khan MQA, Waheed N, Ali W. Frequency of Syphilis among antenatal clinic attendee in combined military hospital abbottabad. Pak Armed Forces Med J [Internet] 2015;65(5):664-8. Available from: https://www.pafmj.org/index.php/PAFMJ/article/view/1094
Meneses MO, Vieira BDG, Queiroz ABA, Alves VH, Rodrigues DP, Da Silva JCS. O perfil do comportamento sexual de risco de mulheres soropositivas para sífilis. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(4):1584-94. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/15226
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Guia do Pré-natal do parceiro para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2016.
Cardoso ARP, Araújo MAL, Cavalcante MS, Frota MA, Melo SP. Analysis of cases of gestational and congenital syphilis between 2008 and 2010 in Fortaleza, State of Ceará, Brazil. Ciênc. Saúde Coletiva. 2018;23(2):563-74. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018232.01772016
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/aids. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
Arriagada D, Donoso A, Cruces P, Díaz F. Sífilis congénita: presentación como shock séptico después del período neonatal. Rev Chilena Infectol. 2012;29(5):558-63. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0716-10182012000600017
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Aquichan
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Esta revista e os seus artigos estão publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Você tem o direito de compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Para que isto ocorra: você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas; você não pode usar o material para fins comerciais; e, se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.