Análise conceitual do diagnóstico de ventilação espontânea prejudicada em pacientes críticos
DOI:
https://doi.org/10.5294/aqui.2023.23.3.7Palavras-chave:
Ventilação pulmonar, insuficiência respiratória, unidade de terapia intensiva, enfermagem, diagnósticos de enfermagemResumo
Introdução: na prática da enfermagem, esse conceito foi identificado em estudos que abordaram o diagnóstico de ventilação espontânea prejudicada. A atuação da enfermagem para enfrentar essa resposta humana indesejável é essencial para a manutenção e o controle dos sinais vitais, da monitorização cardiovascular, das trocas gasosas e do padrão respiratório, bem como para a vigilância constante dos sinais de hipoventilação e ventilação inadequada. Objetivo: analisar o conceito de ventilação espontânea prejudicada em pacientes graves internados em uma unidade de terapia intensiva. Materiais e método: este estudo é uma análise conceitual, de acordo com o método de Walker e Avant, realizada por meio de uma revisão integrada. Todas as etapas referenciais foram seguidas: seleção do conceito, determinação dos objetivos e proposições para a análise do conceito, identificação dos possíveis usos do conceito, determinação dos atributos definidores, identificação do caso-modelo, identificação do contracaso e identificação dos precedentes e consequências do conceito. Resultados: foi selecionada uma amostra de 38 estudos. Os atributos identificados foram angústia e fadiga, angústia respiratória, taquicardia, instabilidade hemodinâmica, estado mental alterado, gases sanguíneos arteriais anormais, dispneia, ansiedade, agitação, sudorese, hipoxemia e hipercapnia. Antecedentes: sexo; idade; saturação de oxigênio inferior a 90%; doenças dos sistemas respiratório, cardiovascular, neurológico, gastrointestinal, neuromuscular e metabólico; infecções respiratórias; trauma; e venenos, toxinas e sedativos. Consequências: aumento da frequência cardíaca, diminuição da saturação parcial de oxigênio, aumento do uso dos músculos respiratórios, dispneia, aumento da taxa metabólica e inquietação. O caso-modelo e o caso oposto foram usados para ilustrar os atributos, os antecedentes e as consequências. Conclusões: o estudo teve como objetivo fortalecer as evidências sobre o fenômeno e demonstrou uma forte ocorrência em pacientes que necessitam de assistência em unidades de terapia intensiva e que, consequentemente, requerem cuidados críticos.
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