A gravidade clínica do paciente na Unidade de Terapia Intensiva determina a equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5294/aqui.2024.24.4.7Palavras-chave:
Relações enfermeiro-paciente, unidades de terapia intensiva, alocação de recursos para a atenção à saúde, carga de trabalho, administração dos serviços de saúdeResumo
Introdução: As unidades de terapia intensiva são serviços de alta complexidade destinados a manter as funções vitais dos pacientes que requerem atenção e cuidados especializados, o que exige profissionais de enfermagem em número suficiente, de acordo com as condições clínicas, para dar resposta e continuidade aos cuidados. Na Colômbia, não há legislação que estabeleça quantitativamente essa relação, de modo que ela é geralmente determinada pela capacidade instalada e não pela complexidade das intervenções de enfermagem; esta pesquisa se torna um insumo para promover políticas públicas para a alocação de pessoal. Objetivo: determinar a relação enfermeiro-paciente de acordo com a gravidade clínica em duas unidades de terapia intensiva no Caribe colombiano. Materiais e métodos: estudo quantitativo, descritivo e transversal em duas unidades de terapia intensiva (Sincelejo e Barranquilla), para as quais foi utilizado o instrumento TISS-28 (Simplified Therapeutic Intervention Score System) durante três meses. Participaram 15 profissionais de enfermagem e 469 pacientes. Foi obtida a aprovação do Comitê de Ética da Universidad del Norte. Resultados: de acordo com a gravidade dos pacientes, o grau III foi predominante, ou seja, exigindo monitoramento intensivo, com um tempo para intervenções de enfermagem entre 201,5-413,4 min (3,3 h - 6,89 h) e a necessidade de uma relação enfermeiro-paciente de 1:2. Conclusões: há um déficit de profissionais de enfermagem nas unidades participantes para atender às necessidades de cuidados.
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