Associação entre a autoeficácia no ciclo gravídico puerperal e o tipo de aleitamento materno

Autores

  • Janaiana Lemos Uchoa Autor Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Enfermeira Assistencial em Órteses, Próteses e Materiais Especiais – OPME/UPS/ HUWC/UFC/EBSERH, Brasil.
  • Emanuella Silva Joventino Autor Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará.
  • Marly Javorski Autor Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professor Assistente da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
  • Paulo César de Almeida Autor Estatístico. Doutor em Saúde Pública. Professor adjunto da Universidade Estadual do Ceará
  • Mônica Oliveira Batista Oriá Autor Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UFC. Post-Doc Fellow University of Virginia (USA). Professora Adjunta II do Departamento de Enfermagem da UFC
  • Lorena Barbosa Ximenes Autor Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associado I do Departamento de Enfermagem da UFC. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFC

Palavras-chave:

Aleitamento materno, autoeficácia, enfermagem, desmame, saúde da criança

Resumo

Objetivos: analisar a associação das médias dos escores da Breastfeeding Self-Efficacy-scale (Short-form) de mulheres no pré-natal e no pós-parto com o tipo de aleitamento materno. Materiais e método: estudo longitudinal e quantitativo, realizado em unidades básicas de saúde de Pacatuba (Ceará), com 50 mulheres com mais de 30 semanas gestacionais, no período de julho a novembro de 2011. Foram quatro coletas: a primeira realizada na unidade de saúde durante a gravidez e as três outras por visita domiciliária no puerpério. Utilizaram-se a escala nas duas primeiras coletas e o formulário de saúde infantil nas três últimas. Resultados: observou-se significancia estatística entre as médias dos escores da escala (p=0,009), no domínio técnico (ρ=0,001), entre uso de leite artificial ao nascer e tipo de aleitamento posterior à alta da maternidade (ρ=0,001). Na maternidade, as mães de crianças que amamentavam exclusivamente apresentaram médias dos escores de autoeficácia mais elevados tanto no pré-natal quanto no pós-parto (p<0,005). Conclusões: faz-se premente a atuação dos profissionais da saúde em estratégias de promoção do aleitamento materno pautadas na autoeficácia, devendo ser implementadas no ciclo gravídico-puerperal, pois é evidente que altos escores de autoeficácia estão diretamente relacionados ao maior tempo de aleitamento materno.

doi: 10.5294/aqui.2017.17.1.8

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2017-01-01

Como Citar

Uchoa, J. L., Joventino, E. S., Javorski, M., Almeida, P. C. de, Oriá, M. O. B., & Ximenes, L. B. (2017). Associação entre a autoeficácia no ciclo gravídico puerperal e o tipo de aleitamento materno. Aquichan, 17(1), 84–92. Recuperado de https://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/5860

Edição

Seção

Artigos